Serra d'Ossa
O nome da Serra provém de antigas batalhas que atestam da sua ocupação histórica.
Localizada no Alto Alentejo entre Estremoz e o Redondo, esta serra, de orientação WNW-ESE, possui o seu ponto mais alto em São Gens a 653m de altitude. Este é o segundo ponto mais alto do Alentejo, só suplantado pela Serra de S. Mamede. As principais ribeiras que aqui nascem e a atravessam são a de Tera, de Lucefécit e do Dejebe, pertencente a primeira à Bacia Hidrográfica do Tejo e as últimas à do Guadiana. Em termos de características climáticas a serra possui um clima Mediterrânico de forte influência continental, com um período seco e quente e um período chuvoso instável entre Novembro e Março que na serra origina pluviosidades médias anuais superiores às do resto da região, na ordem dos 900 - 1000mm. São estas características micro-climáticas que contribuem para que aqui se localize o limite Sul da distribuição de várias espécies.
Historicamente a Serra d'Ossa foi ocupada por vegetação mediterrânica e possuía importantes manchas de sobro, azinho, medronheiros e mesmo castanheiros. A partir dos anos 50 foi sendo transformada para a produção florestal e hoje em dia é aqui que se localiza a maior mancha contínua de eucaliptal do País, com cerca de 6000 ha, tendo a maior parte dos seus habitats originais sido destruídos ou encontrando-se muito degradados.
Localizada no Alto Alentejo entre Estremoz e o Redondo, esta serra, de orientação WNW-ESE, possui o seu ponto mais alto em São Gens a 653m de altitude. Este é o segundo ponto mais alto do Alentejo, só suplantado pela Serra de S. Mamede. As principais ribeiras que aqui nascem e a atravessam são a de Tera, de Lucefécit e do Dejebe, pertencente a primeira à Bacia Hidrográfica do Tejo e as últimas à do Guadiana. Em termos de características climáticas a serra possui um clima Mediterrânico de forte influência continental, com um período seco e quente e um período chuvoso instável entre Novembro e Março que na serra origina pluviosidades médias anuais superiores às do resto da região, na ordem dos 900 - 1000mm. São estas características micro-climáticas que contribuem para que aqui se localize o limite Sul da distribuição de várias espécies.
Historicamente a Serra d'Ossa foi ocupada por vegetação mediterrânica e possuía importantes manchas de sobro, azinho, medronheiros e mesmo castanheiros. A partir dos anos 50 foi sendo transformada para a produção florestal e hoje em dia é aqui que se localiza a maior mancha contínua de eucaliptal do País, com cerca de 6000 ha, tendo a maior parte dos seus habitats originais sido destruídos ou encontrando-se muito degradados.
Biodiversidade
Outrora possuidora de habitats ricos e diversos, possui hoje uma biodiversidade mais limitada, fruto da sua exploração em regime quase exclusivo de monocultura de eucalipto, e da presença de espécies invasoras como a acácia, que começam a dominar a paisagem. Possui ainda, no entanto, uma fauna e flora diversificada, embora com efectivos mais reduzidos, algumas das quais mais típicas de zonas do Norte do país. A nível de flora destacam-se as importantes populações de orvalho-do-sol Drosophyllum lusitanicum, planta carnívora e endémica de Portugal, ou a rosa-albardeira Paeonia broteroi, também endémica da Península Ibérica.
Embora já não exista o bosque mediterrânico que em tempos dominou a paisagem, subsistem ainda algumas importantes manchas de vegetação natural e zonas importantes de matagal mediterrânico. Medronheiros, azinheiras, sobreiros e outros carvalhos coexistem em muitas áreas com alguns imponentes exemplares de castanheiros, enquanto a esteva, urze, tojos e giestas dominam as zonas arbustivas.
Embora já não exista o bosque mediterrânico que em tempos dominou a paisagem, subsistem ainda algumas importantes manchas de vegetação natural e zonas importantes de matagal mediterrânico. Medronheiros, azinheiras, sobreiros e outros carvalhos coexistem em muitas áreas com alguns imponentes exemplares de castanheiros, enquanto a esteva, urze, tojos e giestas dominam as zonas arbustivas.
Espécies detectadas na Estação
Répteis e Anfíbios - 19 Espécies
Répteis 9 / Anfíbios 10 |